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Síndrome do Olho Seco: causas e tratamentos eficazes

A Síndrome do Olho Seco é uma condição cada vez mais comum, que afeta milhões de pessoas no mundo inteiro. Caracterizada pela falta de umidade ou pela má qualidade da lágrima, ela compromete o conforto ocular e pode prejudicar a visão e a qualidade de vida. 

Embora seja mais comum em pessoas mais velhas, especialmente mulheres após a menopausa, a Síndrome do Olho Seco também está ligada a fatores ambientais e ao uso prolongado de dispositivos eletrônicos, o que a torna um problema crescente entre pessoas de todas as idades.

Neste artigo, vamos explorar as causas da Síndrome do Olho Seco e os tratamentos mais eficazes para lidar com a condição.

O que é a Síndrome do Olho Seco?

A Síndrome do Olho Seco ocorre quando os olhos não produzem lágrimas suficientes ou quando há um problema com a composição da lágrima, fazendo com que ela evapore rapidamente. 

As lágrimas são essenciais para manter a superfície ocular hidratada, nutrida e protegida contra infecções. Quando ocorre o desequilíbrio, os olhos podem ficar irritados, avermelhados e sensíveis, tornando atividades diárias, como ler e usar o computador, desconfortáveis.

Causas da Síndrome do Olho Seco

A Síndrome do Olho Seco pode ter várias causas, que podem variar entre problemas de saúde, alterações hormonais e até o ambiente. Confira as principais causas da condição:

  • Produção insuficiente de lágrimas: com a idade, a produção lacrimal tende a diminuir, o que torna o olho seco mais comum em idosos. Além disso, doenças como síndrome de Sjögren, artrite reumatoide e lúpus podem causar redução na produção de lágrimas; 
  • Evaporação rápida da lágrima: o filme lacrimal precisa ter uma camada de óleo adequada para evitar a evaporação. Disfunções das glândulas de Meibômio (localizadas nas pálpebras) podem reduzir essa camada oleosa, levando à evaporação rápida e ao olho seco;
  • Uso prolongado de dispositivos eletrônicos: a redução da frequência de piscadas é comum quando se usa computadores, smartphones ou tablets, o que reduz a distribuição das lágrimas e pode causar secura ocular; 
  • Alterações hormonais: hormônios desempenham um papel importante na produção de lágrimas. Por isso, mulheres na menopausa, grávidas e usuárias de anticoncepcionais podem sofrer mais com a síndrome;
  • Ambientes secos ou com ventilação intensa: locais com ar-condicionado, baixa umidade e exposição ao vento são fatores que aceleram a evaporação da lágrima e podem agravar o olho seco;
  • Uso de lentes de contato: as lentes de contato podem interferir na hidratação da superfície ocular, reduzindo o conforto e aumentando a incidência de olho seco em pessoas que as usam por períodos prolongados;
  • Medicamentos: antidepressivos, anti-histamínicos, diuréticos e descongestionantes podem reduzir a produção lacrimal, contribuindo para o olho seco.

Sintomas da Síndrome do Olho Seco

Os sintomas podem variar de leves a graves, dependendo da pessoa e da causa da síndrome. Entre os mais comuns estão:

  • Sensação de ardência ou queimação: muitas pessoas com olho seco descrevem uma sensação de areia ou corpo estranho nos olhos;
  • Visão embaçada: a falta de umidade pode afetar a visão, tornando-a temporariamente borrada;
  • Sensibilidade à luz: pacientes podem sentir desconforto ao olhar para luzes fortes;
  • Olhos vermelhos e irritados: a secura ocular pode causar vermelhidão e até sensibilidade nas pálpebras;
  • Desconforto ao usar lentes de contato: pacientes com olho seco muitas vezes têm dificuldade em usar lentes de contato por longos períodos;
  • Lacrimejamento excessivo: curiosamente, o olho seco também pode causar lacrimejamento, uma resposta natural do corpo à irritação, mas essa lágrima reflexa não é adequada para hidratar os olhos.

Diagnóstico da Síndrome do Olho Seco

O diagnóstico é feito pelo oftalmologista por meio de exames que avaliam a quantidade e a qualidade das lágrimas. Exames como o teste de Schirmer (que mede a produção lacrimal) e o teste de osmolaridade (que verifica a composição das lágrimas) são frequentemente utilizados. Estes testes ajudam a identificar o tipo de olho seco e guiam o melhor tratamento para o paciente.

Tratamentos eficazes para a Síndrome do Olho Seco

O tratamento da Síndrome do Olho Seco visa melhorar a hidratação ocular e tratar as causas subjacentes. Confira as principais abordagens terapêuticas:

Uso de lágrimas artificiais

O uso de colírios lubrificantes, ou lágrimas artificiais, é a forma mais comum de tratamento para aliviar a secura e o desconforto. Existem diversas opções de lágrimas artificiais no mercado, sendo que algumas contêm componentes para ajudar a estabilizar a camada oleosa do filme lacrimal. A escolha do tipo certo pode ser feita com orientação do oftalmologista;

Uso de geis e pomadas lubrificantes

Para pacientes com casos mais graves de olho seco, géis e pomadas lubrificantes são opções de uso noturno, pois proporcionam hidratação prolongada, mas podem embaçar a visão. Esses produtos são particularmente úteis para aliviar a sensação de desconforto ao acordar;

Terapias anti-inflamatórias e imunossupressoras

Colírios com propriedades anti-inflamatórias, como a ciclosporina, podem ser indicados para pacientes que apresentam inflamação crônica associada ao olho seco. Esses colírios são receitados pelo médico e ajudam a reduzir a inflamação, melhorando a qualidade da lágrima;

Luz Pulsada Intensa (IPL)

A terapia com luz pulsada intensa (IPL) é uma técnica inovadora para tratar disfunções das glândulas de Meibômio. Esta ajuda a desobstruir as glândulas e melhorar a produção da camada oleosa do filme lacrimal, aumentando a lubrificação dos olhos.

A Síndrome do Olho Seco é uma condição que pode afetar seriamente o conforto e a saúde dos olhos, mas felizmente existem diversos tratamentos para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Desde mudanças no ambiente e nos hábitos, até tratamentos médicos mais específicos, o acompanhamento oftalmológico é fundamental para escolher a melhor abordagem para cada caso.

Se você sente desconforto ou sintomas relacionados ao olho seco, procure um oftalmologista para uma avaliação completa e orientação sobre o tratamento mais adequado para suas necessidades.

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