Segundo a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), o Glaucoma é uma doença silenciosa que afeta cerca de 2,5 milhões de pessoas acima dos 40 anos, somente no Brasil. Justamente por ser discreta, cerca de 70% dos pacientes não sabem que sofre com o problema.
Esta é a condição que mais leva a cegueira no mundo inteiro, o que é um dado alarmante, já que, quando identificada no seu início, pode contar com diversas abordagens de tratamento, evitando a perda da visão.
No artigo de hoje vamos compreender mais sobre o problema, suas causas e possibilidades de acompanhamento.
Acompanhe a leitura e saiba mais!
Compreendendo o Glaucoma de maneira completa
O glaucoma é uma doença ocular crônica que afeta o nervo óptico, responsável por transmitir as informações visuais do olho para o cérebro. O principal fator de risco para o problema é o aumento da pressão intraocular, que ocorre quando o líquido dentro do olho, chamado humor aquoso, não drena adequadamente.
Esse acúmulo de pressão pode levar à lesão progressiva do nervo óptico e, consequentemente, à perda gradual da visão – quando nenhum cuidado é aplicado.
Por que o problema se desenvolve?
As causas exatas da doença ainda não são completamente compreendidas. No entanto, além do aumento da pressão intraocular, outros fatores, como a predisposição genética, a falta de fluxo sanguíneo adequado para o nervo óptico e a idade avançada, podem desempenhar um papel na sua ocorrência.
Como a doença se manifesta?
Os sintomas do glaucoma podem variar de acordo com o tipo da doença e também do quadro geral de saúde de cada paciente. Outros fatores são levados em consideração, como hábitos diários e histórico médico pessoal e familiar, por exemplo.
No entanto, na maioria dos casos, a doença é assintomática nas fases iniciais, o que torna ainda mais importante realizar exames oftalmológicos regulares, especialmente para pessoas com fatores de risco, como idade avançada, histórico familiar de glaucoma, pressão intraocular elevada, diabetes e miopia.
À medida que a doença progride, podem ocorrer sintomas como:
- Visão embaçada
- Perda de visão periférica (visão de túnel)
- Halos ao redor das luzes
- Dores de cabeça
- Dificuldade em enxergar em ambientes com pouca luz
É importante ressaltar que, se não for tratado, o glaucoma pode levar à cegueira permanente.
Como é possível solucionar o problema?
Existem diversos tratamentos disponíveis para o glaucoma, cujo objetivo principal é controlar a pressão intraocular e preservar a saúde do nervo óptico.
Alguns tratamentos comuns incluem:
Colírios: Os colírios são a forma mais comum de tratamento inicial para o glaucoma. Esses medicamentos ajudam a reduzir a produção de humor aquoso ou aumentar o seu fluxo para diminuir a pressão intraocular.
Procedimentos a laser: Alguns procedimentos a laser, como a trabeculoplastia seletiva a laser e a iridotomia a laser, são utilizados para melhorar o fluxo de fluido dentro do olho, reduzindo a pressão intraocular.
Cirurgia filtrante: Em casos mais avançados, pode ser necessária uma cirurgia filtrante, como a trabeculectomia, para criar uma passagem adicional para o fluido sair do olho e diminuir a pressão.
Como mencionado acima, o Glaucoma é um problema que demora a sinalizar seus sintomas, sendo possível percebê-lo somente quando está em estágio mais avançado.
Somente a avaliação profissional pode identificar o problema desde cedo e então desenhar o melhor caminho de tratamento.
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