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Diagnóstico precoce de glaucoma: como identificar os primeiros sinais?

O glaucoma é uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo, afetando milhões de pessoas. Essa condição ocular é caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, que pode causar danos progressivos ao nervo óptico. Embora a perda de visão causada pela doença seja permanente, o diagnóstico precoce pode ajudar a prevenir sua progressão e preservar a visão. Mas como identificar os primeiros sinais e garantir um tratamento eficaz?

Neste texto, exploraremos os sintomas iniciais, os fatores de risco e a importância de exames regulares para detectar o glaucoma precocemente.

O que é Glaucoma e por que o diagnóstico precoce é crucial?

O glaucoma é um grupo de doenças que causa danos ao nervo óptico, responsável por transmitir as informações visuais do olho para o cérebro. Na maioria dos casos, esse dano está associado a um aumento da pressão intraocular, mas também pode ocorrer mesmo com pressão normal (glaucoma de pressão normal).

O diagnóstico precoce é essencial porque o glaucoma, na maioria das vezes, progride silenciosamente. Os danos podem ocorrer sem sintomas perceptíveis, especialmente nos estágios iniciais. Uma vez que a visão é perdida, ela não pode ser recuperada, mas o tratamento pode evitar que o problema se agrave.

Como identificar os primeiros sinais de Glaucoma?

Em muitos casos, os estágios iniciais não apresentam sintomas evidentes, o que torna os exames oftalmológicos regulares indispensáveis. No entanto, existem alguns sinais que podem indicar a presença da doença.

1. Perda de Visão Periférica

Um dos primeiros sinais do glaucoma é a diminuição do campo visual periférico. Muitas pessoas não percebem imediatamente, pois a visão central permanece intacta nos estágios iniciais. Você pode notar dificuldades ao enxergar objetos fora do campo direto de visão ou esbarrar em objetos laterais.

2. Visão em Túnel

À medida que a doença progride, a visão periférica é gradualmente perdida, e o campo visual se torna semelhante a olhar por um túnel.

3. Olhos Vermelhos ou Doloridos

Embora menos comum nos estágios iniciais, algumas formas de glaucoma, como o glaucoma agudo de ângulo fechado, podem causar vermelhidão, dor intensa e até náusea.

4. Halos ao Redor de Luzes

Pessoas com glaucoma podem perceber halos ou brilhos ao redor de luzes, especialmente à noite. Esse sintoma pode ser confundido com outros problemas oculares, como catarata.

5. Dores de Cabeça Frequentes

Algumas pessoas com glaucoma podem sentir dores de cabeça recorrentes associadas ao aumento da pressão intraocular.

6. Dificuldade em Adaptar-se à Luz

A adaptação ao passar de um ambiente claro para um escuro (ou vice-versa) pode ser mais lenta ou desconfortável.

Quem está em risco?

Alguns fatores aumentam a probabilidade de desenvolver glaucoma, tornando ainda mais importante o monitoramento regular em grupos de risco. Os principais fatores incluem:

  • Idade avançada: pessoas acima de 40 anos têm maior risco de desenvolver glaucoma;
  • Histórico familiar: o glaucoma tem um componente genético; se houver casos na família, o risco aumenta;
  • Pressão intraocular elevada: medida frequentemente em exames oftalmológicos, a pressão alta dentro do olho é um fator crítico;
  • Doenças Sistêmicas: diabetes, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares aumentam o risco;
  • Miopia ou hipermetropia alta: pessoas com essas condições têm maior probabilidade de desenvolver glaucoma;
  • Uso prolongado de corticoides: medicamentos com corticoides, usados por longo prazo, podem aumentar a pressão intraocular.

Como é feito o diagnóstico?

Para diagnosticar o glaucoma precocemente, é essencial realizar exames oftalmológicos regulares, especialmente se você estiver em algum grupo de risco. Os principais exames incluem:

1. Tonometria

Este exame mede a pressão intraocular. Pressões elevadas podem indicar risco de glaucoma;

2. Exame de Fundo de Olho

O oftalmologista avalia o nervo óptico para identificar alterações ou danos característicos do glaucoma;

3. Campo Visual

Esse exame verifica a capacidade de enxergar em diferentes áreas do campo visual, ajudando a detectar perdas periféricas;

4. Tomografia de Coerência Óptica (OCT)

A OCT cria imagens detalhadas da retina e do nervo óptico, permitindo detectar alterações estruturais precoces;

5. Paquimetria

Esse exame mede a espessura da córnea, um fator que pode influenciar a pressão intraocular e o risco de glaucoma.

Prevenção e cuidados

Embora o glaucoma não possa ser prevenido, algumas medidas ajudam a minimizar o risco de complicações:

  • Realize exames regulares: consulte o oftalmologista ao menos uma vez por ano, especialmente se você estiver em um grupo de risco;
  • Controle condições sistêmicas: mantenha diabetes, hipertensão e outras doenças crônicas sob controle;
  • Evite automedicação: o uso de colírios ou medicamentos sem orientação pode agravar o problema;
  • Adote um estilo de vida saudável: pratique exercícios físicos, mantenha uma dieta equilibrada e evite o tabagismo.

Tratamento do Glaucoma

Se o glaucoma for diagnosticado, existem várias opções de tratamento para controlar a pressão intraocular e evitar a progressão da doença:

  • Colírios: reduzem a pressão intraocular e são frequentemente o primeiro passo no tratamento;
  • Laser: procedimentos como a trabeculoplastia ajudam a melhorar o fluxo do humor aquoso;
  • Cirurgia: em casos avançados, pode ser necessário criar novas vias de drenagem para o humor aquoso.

O glaucoma é uma doença silenciosa que pode causar perda irreversível da visão se não for diagnosticado e tratado precocemente. Identificar os primeiros sinais, como perda de visão periférica ou dificuldade em enxergar à noite, e realizar exames regulares são passos cruciais para preservar a saúde ocular.

Se você está em um grupo de risco ou percebeu alterações na visão, procure um oftalmologista imediatamente. O diagnóstico precoce é a chave para evitar complicações e manter sua visão saudável por toda a vida. Cuide dos seus olhos hoje para enxergar o amanhã com clareza!

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