Unidade Porto Alegre

Pronto Atendimento: 07h às 20h

Hospital Ernesto Dornelles 1801 – 3º Andar
Av. Ipiranga, Porto Alegre – RS

Unidade Porto Alegre

Av. Dr. Nilo Peçanha, 2685 – 3º andar – Chácara das Pedras – POA/RS

Unidade São Leopoldo

Rua Primeiro de Março 474 / 1402
Centro – São Leopoldo – RS

Unidade São Jerônimo

Av. Rio Branco, 1008/01
Bela Vista – São Jerônimo

Síndrome do olho seco: causas, sintomas e tratamentos

A Síndrome do Olho Seco é uma condição ocular cada vez mais comum na população moderna, especialmente entre quem passa muitas horas em frente a telas, vive em ambientes com ar-condicionado ou sofre com alterações hormonais. Embora muitas vezes subestimada, essa síndrome pode comprometer significativamente a qualidade de vida, causando desconforto constante e, em casos mais graves, danos à superfície ocular.

Neste artigo, você entenderá o que é a Síndrome do Olho Seco, quais são suas causas mais frequentes, os sintomas típicos que ela provoca e as formas mais eficazes de diagnóstico e tratamento.

O que é a Síndrome do Olho Seco?

A Síndrome do Olho Seco, também chamada de doença do olho seco ou disfunção da lágrima, ocorre quando os olhos não produzem lágrimas em quantidade suficiente ou quando a qualidade da lágrima é deficiente. O resultado é um olho desidratado, inflamado e com a superfície ocular vulnerável, o que gera sintomas incômodos e até problemas visuais.

O filme lacrimal — a fina camada de lágrima que recobre o olho — tem papel fundamental na saúde ocular: lubrifica, protege contra infecções, elimina impurezas e mantém a nitidez da visão. Quando esse sistema é comprometido, o olho perde essa barreira natural de proteção, facilitando o surgimento de irritações e lesões.

Causas da Síndrome do Olho Seco 

A Síndrome do Olho Seco é multifatorial, ou seja, pode ser provocada por diversos fatores isolados ou combinados. As causas mais comuns incluem:

1. Redução na produção de lágrimas

  • Envelhecimento natural (mais comum a partir dos 50 anos);
  • Doenças autoimunes como síndrome de Sjögren, lúpus e artrite reumatoide;
  • Uso de certos medicamentos, como anti-histamínicos, antidepressivos, anticoncepcionais, diuréticos e betabloqueadores;
  • Deficiências hormonais, especialmente em mulheres na menopausa.

2. Evaporação excessiva das lágrimas

  • Exposição prolongada a ar-condicionado, ventiladores e poluição;
  • Uso excessivo de telas (computador, celular, tablet) sem pausas;
  • Piscar menos do que o normal, o que ocorre quando estamos concentrados em tarefas visuais;
  • Blefarite (inflamação das pálpebras), que afeta a qualidade da lágrima.

3. Alterações na composição do filme lacrimal

O filme lacrimal é composto por três camadas: aquosa, lipídica e mucosa. Se alguma dessas camadas estiver deficiente — por exemplo, por disfunção das glândulas de Meibômio, responsáveis pela secreção lipídica —, ocorre maior evaporação das lágrimas.

Sintomas mais comuns

Os sintomas da Síndrome do Olho Seco variam de pessoa para pessoa e podem se manifestar de forma leve ou intensa. Os mais relatados incluem:

  • Sensação de areia nos olhos;
  • Ardência, queimação ou coceira;
  • Vermelhidão ocular;
  • Visão embaçada, que melhora ao piscar;
  • Sensibilidade à luz (fotofobia);
  • Olhos lacrimejando (paradoxalmente, um sinal de olho seco);
  • Cansaço ocular;
  • Dificuldade em usar lentes de contato.

Em estágios mais avançados, o olho seco pode causar micros lesões na córnea, infecções recorrentes e comprometimento da visão.

Diagnóstico: como identificar a síndrome?

O diagnóstico da Síndrome do Olho Seco é feito por um oftalmologista, por meio de exames clínicos e testes específicos, como:

  • Teste de Schirmer: avalia a quantidade de lágrima produzida;
  • Teste de coloração com fluoresceína ou rosa bengala: detecta lesões na superfície ocular;
  • Tempo de ruptura do filme lacrimal (BUT): mede quanto tempo o filme lacrimal permanece estável após o piscar.

Além disso, o médico considera o histórico do paciente, presença de doenças associadas, uso de medicamentos e hábitos de vida.

Tratamentos para a Síndrome do Olho Seco

O tratamento da Síndrome do Olho Seco depende da causa e da gravidade do quadro. Em muitos casos, combina mudanças de hábito, uso de colírios e medidas médicas. Veja as principais abordagens:

1. Lágrimas artificiais

São colírios lubrificantes que substituem ou complementam a produção natural de lágrima. Estão disponíveis em versões com ou sem conservantes e com diferentes viscosidades. Seu uso pode ser ocasional ou contínuo.

2. Géis e pomadas lubrificantes

Indicados para uso noturno ou em casos mais graves, esses produtos têm maior duração sobre a superfície ocular.

3. Higiene das pálpebras

Em casos de blefarite ou disfunção das glândulas de Meibômio, a limpeza adequada das margens palpebrais com xampus neutros ou produtos específicos ajuda a melhorar a qualidade da lágrima.

4. Compressas mornas

Aplicações diárias de compressas quentes sobre os olhos ajudam a desobstruir as glândulas de Meibômio, promovendo a liberação da camada lipídica da lágrima.

5. Uso de medicamentos

Anti-inflamatórios tópicos, como ciclosporina ou corticoides (em curto prazo), são usados para reduzir a inflamação crônica dos olhos.

Antibióticos tópicos ou orais podem ser necessários em casos de infecções ou blefarite associada.

6. Tampões lacrimais

Em casos mais graves, pode-se usar dispositivos chamados “plugs lacrimais”, que bloqueiam os pontos de drenagem das lágrimas, aumentando sua permanência nos olhos.

7. Tratamentos com luz pulsada intensa (IPL)

Tecnologia avançada indicada para pacientes com disfunção das glândulas de Meibômio. O procedimento melhora a fluidez da secreção lipídica e reduz a inflamação.

Mudanças de hábito e prevenção

Além do tratamento, mudanças simples na rotina podem ajudar a prevenir ou controlar a Síndrome do Olho Seco:

  • Piscar mais frequentemente, especialmente durante o uso de telas;
  • Fazer a regra 20-20-20: a cada 20 minutos diante da tela, olhar por 20 segundos para algo a 6 metros de distância;
  • Evitar ar direto nos olhos, como de ventiladores e ar-condicionado;
  • Manter boa hidratação corporal, bebendo água regularmente;
  • Usar umidificadores de ambiente em locais secos;
  • Evitar automedicação com colírios vasoconstritores (colírios que “tiram o vermelho”).

A Síndrome do Olho Seco é uma condição comum, mas que merece atenção e tratamento adequado. Ignorar os sintomas pode levar a complicações que afetam a visão e o bem-estar no dia a dia. O diagnóstico precoce e o acompanhamento com um oftalmologista são fundamentais para controlar a doença e garantir mais conforto e saúde ocular.

Se você sente seus olhos frequentemente secos, irritados ou embaçados, não hesite em procurar ajuda especializada. Cuidar dos olhos é essencial — afinal, eles são uma das nossas principais janelas para o mundo.

Conte com a nossa experiência!

A Clínica Sulvision conta com 20 profissionais especializados em Oftalmologia com um ideal em comum: cuidar de você e da sua saúde! Entre em contato conosco para agendar o seu atendimento no Hospital Ernesto Dornelles e tenha a segurança de ser atendido por uma equipe qualificada.

Estamos aguardando o seu contato!

Clínica Sulvision

Unidades Porto Alegre

Hospital Ernesto Dornelles 1801 – 3º Andar

Av. Ipiranga, Porto Alegre – RS

Av. Dr. Nilo Peçanha, 2685 – 3º andar

Chácara das Pedras, Porto Alegre – RS

Unidade São Leopoldo

Rua Primeiro de Março 474 / 1402

Centro – São Leopoldo – RS

Unidade São Jerônimo

Av. Rio Branco, 1008/01

Bela Vista – São Jerônimo

Unidade Porto Alegre

Unidade São Leopoldo

Unidade São Jerônimo