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Retina e envelhecimento: como cuidar da saúde ocular ao longo da vida?

O processo de envelhecimento traz diversas mudanças naturais ao corpo humano — e os olhos não ficam de fora. Um dos componentes mais delicados e essenciais da visão é a retina, uma fina camada de tecido localizada na parte de trás do olho, responsável por captar a luz e converter essas informações em sinais nervosos que o cérebro interpreta como imagem. 

Com o passar dos anos, a retina está sujeita a alterações estruturais e funcionais que podem comprometer a qualidade visual, especialmente se não houver atenção adequada à saúde ocular.

Neste artigo, vamos abordar como a retina envelhece, quais são os principais riscos para sua integridade com o avançar da idade e, principalmente, como cuidar da saúde dos olhos ao longo da vida para garantir uma visão mais clara e funcional na terceira idade.

O que é a retina e por que ela é tão importante?

A retina pode ser comparada ao “filme” de uma câmera fotográfica. É nela que a luz entra, forma-se a imagem e os sinais são enviados ao cérebro por meio do nervo óptico. Sua parte central — chamada mácula — é a responsável pela visão de detalhes, cores e nitidez.

Por estar em constante atividade e ser altamente vascularizada, a retina é vulnerável a diversas condições que se intensificam com o envelhecimento. Pequenas alterações podem ter impactos significativos na visão.

Como o envelhecimento afeta a retina?

À medida que envelhecemos, várias mudanças fisiológicas podem afetar a retina:

  • Diminuição do fluxo sanguíneo ocular, reduzindo a oxigenação e a nutrição das células retinianas;
  • Acúmulo de radicais livres, que levam ao estresse oxidativo e danificam as células;
  • Degeneração das células fotorreceptoras, essenciais para a captação da luz;
  • Alterações na mácula, que comprometem a visão central;
  • Afinamento da retina, especialmente em pessoas com doenças crônicas como diabetes e hipertensão.

Essas alterações aumentam o risco de desenvolver doenças retinianas graves, muitas das quais silenciosas no início, mas com grande potencial de perda visual.

Principais doenças retinianas relacionadas ao envelhecimento

1. Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)

Afeta a mácula e é uma das principais causas de cegueira em pessoas acima dos 60 anos. Existem dois tipos: seca (mais comum e lenta) e úmida (mais agressiva). Seus sintomas incluem visão embaçada, dificuldade para ler e percepção de linhas tortas.

2. Retinopatia Diabética

Associada ao diabetes mal controlado, essa condição compromete os vasos sanguíneos da retina, podendo causar hemorragias, inchaços e até descolamento de retina.

3. Oclusões vasculares da retina

Podem ocorrer por obstruções arteriais ou venosas. O bloqueio súbito de vasos retinianos pode causar perda visual repentina e permanente.

4. Descolamento de Retina

Apesar de mais raro, o descolamento da retina é uma emergência médica e pode ocorrer devido ao afinamento da retina ou a traumas. Os sintomas iniciais incluem flashes de luz, visão de “cortina” e aumento de moscas volantes.

Sinais de alerta: quando procurar um oftalmologista?

Alguns sinais devem servir como alerta para buscar ajuda médica imediata:

  • Visão embaçada repentina;
  • Distorção de linhas retas (parecem onduladas);
  • Escurecimento parcial do campo de visão;
  • Percepção de sombras ou flashes de luz;
  • Aumento no número de pontos ou manchas na visão.

É importante lembrar que muitas doenças da retina não causam dor nem sintomas perceptíveis nos estágios iniciais. Por isso, o acompanhamento oftalmológico regular é fundamental, principalmente após os 50 anos de idade.

Como cuidar da saúde da retina ao longo da vida?

Manter a retina saudável ao longo do tempo exige uma combinação de cuidados preventivos e adoção de hábitos saudáveis. Confira algumas orientações importantes:

1. Realize exames oftalmológicos regularmente

Mesmo sem sintomas, o ideal é visitar o oftalmologista ao menos uma vez por ano. Exames como mapeamento de retina, OCT (tomografia de coerência óptica) e retinografia ajudam a identificar alterações precoces.

2. Controle doenças crônicas

Diabetes, hipertensão e colesterol alto são vilões silenciosos da retina. O controle glicêmico e da pressão arterial reduz consideravelmente o risco de retinopatias.

3. Tenha uma alimentação rica em antioxidantes

Inclua alimentos como vegetais verde-escuros, peixes ricos em ômega-3, frutas vermelhas, cenoura, gema de ovo e castanhas. Nutrientes como luteína, zeaxantina, vitamina C, E e zinco são protetores naturais da retina.

4. Não fume

O tabagismo aumenta o estresse oxidativo e prejudica a circulação sanguínea nos olhos, acelerando a degeneração da retina.

5. Proteja os olhos do sol

Use óculos escuros com proteção contra raios UVA e UVB. A exposição solar intensa sem proteção pode contribuir para a degeneração macular precoce.

6. Pratique atividade física regularmente

Exercícios melhoram a circulação, controlam o peso e auxiliam no bom funcionamento metabólico, protegendo a retina indiretamente.

7. Evite exposição prolongada a telas sem pausas

Embora a luz azul das telas não cause danos diretos à retina em níveis normais, o cansaço visual crônico pode impactar a saúde ocular. Faça pausas regulares, a cada 20 minutos, olhando para longe por 20 segundos.

Olhos saudáveis, vida com mais qualidade

A retina é essencial para uma visão de qualidade, e sua saúde ocular merece atenção em todas as fases da vida. O envelhecimento não pode ser evitado, mas é possível atravessá-lo com muito mais bem-estar visual por meio de hábitos saudáveis, exames periódicos e atenção aos primeiros sinais de alerta.

Cuidar da retina é cuidar da sua independência, da sua autonomia e da sua capacidade de ver o mundo com nitidez e cor. Consulte seu oftalmologista regularmente e mantenha o compromisso com a sua saúde ocular ao longo da vida.

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