Todo o mês de Julho é dedicado à conscientização do Olho Seco e ao compartilhamento de informações sobre o tema. Nas próximas semanas, a sociedade oftalmológica se dedica a orientar a população sobre este problema de baixa gravidade, mas que merece atenção para que não se desenvolva em algo maior.
Ainda que seja um desconforto com diversas possibilidades de cuidado, é importante entender se o caso já não se desenvolveu para algo maior, como a Síndrome do Olho Seco ou a Síndrome de Sjögren.
No artigo abaixo vamos falar sobre o problema, a origem dele e as possibilidades de tratamento.
Acompanhe para saber mais!
O que está por trás do Olho Seco?
Além de um sintoma leve que pode estar relacionado ao meio ambiente – como a sensação de secura em um dia muito seco, por exemplo – o olho seco pode ser um caso mais complexo, também chamado de Síndrome do Olho Seco (SOS).
Esta é uma condição que afeta a produção ou qualidade das lágrimas, o que leva a uma diminuição da lubrificação ocular adequada. A partir disso, os sintomas começam a ser percebidos, já que as lágrimas são essenciais para manter a saúde e o conforto dos olhos, além de serem responsáveis por protegê-los naturalmente contra infecções e irritações.
A origem do problema
As origens para o olho seco podem ser diversas, em maior ou menor gravidade. Fatores ambientais, como exposição prolongada a ambientes com ar condicionado ou aquecimento, vento e baixa umidade, podem contribuir para o desenvolvimento da síndrome.
Além disso, condições médicas como artrite reumatoide, diabetes, doenças da tireoide e menopausa podem aumentar o risco de desenvolver olho seco ou também interferir na intensidade do problema.
Além dos sintomas superficiais
A recorrente exposição aos mesmos fatores e também as condições gerais de saúde do paciente possuem forte influência em como o problema vai se manifestar. Porém, na grande maioria dos casos, pode incluir:
- Sensação de ardor
- Coceira
- Vermelhidão
- Visão turva
- Sensibilidade à luz
- Desconforto ao usar lentes de contato
Vale ressaltar que, em casos mais graves, quando nenhuma forma de tratamento é aplicada, o olho seco pode levar a danos na córnea e afetar a qualidade da visão a longo prazo.
Para entender um pouco mais sobre a Síndrome do Olho Seco, vamos acompanhar a conversa do Dr. Dráuzio Varella com o Dr. José Álvaro Pereira Gomes, falando sobre o tema:
Existe solução para o problema
Diferentes abordagens de tratamento podem ser aplicadas nos cuidados com o olho seco, sendo que o ideal dependerá sempre da gravidade dos sintomas e da causa inicial. Somente a avaliação de um profissional poderá indicar qual o melhor caminho a ser seguido.
O tratamento pode envolver algumas mudanças de hábitos simples, como a utilização de lágrimas artificiais – colírios lubrificantes – capazes de aliviar os sintomas e manter os olhos hidratados.
Outras opções de tratamento podem ser um pouco mais invasivas, incluindo a obstrução das vias lacrimais para reduzir a drenagem das lágrimas, o uso de pomadas oculares à base de água durante a noite para evitar a evaporação, ou até mesmo a prescrição de medicamentos anti-inflamatórios para aliviar a inflamação ocular.
Além disso, algumas medidas podem ser adotadas para diminuir o desconforto e prevenir o olho seco no dia a dia. Algumas dessas opções são:
- Uso de umidificadores de ar para manter a umidade ambiente
- Uso de óculos de sol para proteger os olhos da exposição solar
- Prática de pausas regulares durante a leitura ou uso prolongado de dispositivos digitais
O que tudo isso pode significar?
É sempre muito importante entender o que está por trás dos sinais que o organismo está demonstrando. Em casos mais complexos, o olho seco pode ser um sintoma de outras condições médicas, como artrite reumatoide, síndrome de Sjögren, diabetes, doenças da tireoide e menopausa.
Nessas situações, o olho seco ocorre como resultado de problemas maiores. É importante investigar!
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