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Doenças oculares silenciosas: o perigo das patologias assintomáticas e como detectá-las

Muitas doenças oculares se desenvolvem de forma silenciosa, sem apresentar sintomas perceptíveis nos estágios iniciais. Isso significa que, quando a pessoa percebe algum problema na visão, a patologia já pode estar avançada e ter causado danos irreversíveis.

A falta de sintomas iniciais torna essas doenças especialmente perigosas, pois o diagnóstico tardio pode levar à perda progressiva da visão e, em casos extremos, à cegueira. Neste artigo, vamos explorar as principais doenças oculares silenciosas, os riscos que elas apresentam e a importância do diagnóstico precoce por meio de exames oftalmológicos regulares.

Por que algumas doenças oculares são silenciosas?

Diferente de outras partes do corpo, o olho tem um sistema de compensação visual eficiente. Ou seja, quando um olho começa a perder a visão gradativamente, o outro pode compensar a deficiência, o que faz com que a pessoa não perceba a piora imediatamente.

Além disso, doenças que afetam estruturas internas do olho, como o nervo óptico e a retina, podem evoluir sem dor ou desconforto, dificultando a percepção do problema até que ele esteja em um estágio avançado.

Por isso, exames oftalmológicos regulares são fundamentais para detectar essas condições precocemente e evitar danos irreversíveis.

Principais doenças oculares silenciosas

1. Glaucoma

O glaucoma é uma das principais causas de cegueira no mundo e, na maioria dos casos, progride sem sintomas iniciais. Ele é caracterizado pelo aumento da pressão intraocular, que pode danificar o nervo óptico de forma irreversível.

Sintomas (nos estágios avançados):

Perda gradual da visão periférica;

Visão em túnel (nos casos mais graves);

Dificuldade para enxergar à noite.

Como detectar?

Exame de tonometria (mede a pressão intraocular);

Exame de campo visual;

Avaliação do nervo óptico.

2. Retinopatia Diabética

A retinopatia diabética é uma complicação do diabetes que afeta os vasos sanguíneos da retina. Nos estágios iniciais, ela não apresenta sintomas, mas pode evoluir para uma perda visual significativa.

Sintomas (quando a doença já está avançada):

Visão embaçada ou distorcida;

Manchas escuras na visão (flutuantes);

Perda de visão súbita em um ou ambos os olhos.

Como detectar?

Exame de fundo de olho;

Angiografia fluorescente;

Tomografia de coerência óptica (OCT).

3. Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)

A DMRI é uma doença progressiva que afeta a mácula, a região central da retina responsável pela visão detalhada. O problema geralmente se manifesta após os 50 anos e pode passar despercebido nos estágios iniciais.

Sintomas (em fases avançadas):

Dificuldade para ler e enxergar detalhes;

Linhas retas parecem onduladas;

Manchas escuras ou borradas no centro da visão.

Como detectar?

Teste da grade de Amsler;

Exame de fundo de olho;

Tomografia de coerência óptica (OCT).

4. Descolamento de Retina

O descolamento de retina ocorre quando a camada sensível da retina se separa do fundo do olho, comprometendo a visão. Ele pode acontecer de forma súbita ou ser precedido por pequenos sinais quase imperceptíveis.

Sintomas iniciais (muitas vezes ignorados):

Aumento súbito de pontos flutuantes (moscas volantes);

Flashs de luz no campo de visão;

Sensação de sombra escura no canto da visão.

Como detectar?

Exame de fundo de olho com dilatação pupilar;

Ultrassonografia ocular.

5. Oclusão Vascular da Retina

Essa condição ocorre quando há um bloqueio na circulação sanguínea da retina, podendo levar a danos irreversíveis. Muitas vezes, os sintomas só aparecem quando a visão já foi afetada.

Sintomas (quando já houve comprometimento visual):

Perda súbita da visão parcial ou total;

Visão borrada que não melhora;

Manchas escuras no campo de visão.

Como detectar?

Exame de fundo de olho;

Angiografia fluorescente.

A Importância do diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce é a chave para evitar complicações graves nas doenças oculares silenciosas. Como muitas dessas patologias não apresentam sintomas nos estágios iniciais, apenas exames oftalmológicos podem identificar as alterações precoces.

Principais exames para detectar doenças oculares assintomáticas:

Tonometria: mede a pressão intraocular para detectar o glaucoma;

Fundo de olho: avalia a retina e os vasos sanguíneos para identificar sinais de retinopatia diabética, DMRI e outras doenças;

OCT (Tomografia de Coerência Óptica): examina a retina em alta definição para detectar alterações precoces;

Campimetria: avalia o campo visual para diagnosticar perda de visão periférica associada ao glaucoma.

Quem deve fazer exames oftalmológicos regulares?

🔹 Pessoas acima de 40 anos: risco aumentado para glaucoma e DMRI.

🔹 Diabéticos: exames frequentes para prevenir a retinopatia diabética.

🔹 Pessoas com histórico familiar de doenças oculares: maior risco genético.

🔹 Quem usa telas por longos períodos: risco de fadiga ocular e outras complicações.

🔹 Pessoas com hipertensão ou colesterol alto: condições que podem afetar os vasos sanguíneos da retina.

As doenças oculares silenciosas representam um grande risco para a visão, pois podem evoluir sem sintomas perceptíveis até atingirem um estágio grave. O único meio eficaz de detectar essas patologias precocemente é por meio de exames oftalmológicos regulares.

Se você faz parte do grupo de risco ou nunca realizou um check-up oftalmológico, procure um oftalmologista para avaliar sua saúde ocular. Quanto mais cedo essas doenças forem diagnosticadas, maiores são as chances de preservação da visão.

Não espere os sintomas aparecerem para cuidar dos seus olhos! Priorize sua saúde ocular e mantenha sua visão em dia.

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